Falemos então de esquerda. Essa tal e assim denominada, que teima em criar extremos, só adquiriu poder em Portugal depois da revolução de 25 de Abril 1974, mantendo-o intacto, salvo raras excepções, até hoje.
Ora essa esquerda, considerada composta por gente com grande sentido de humor e bastante intelectual, conseguiu criar no nosso país uma certa deseducação.
O que significa isto?
Não é raro nos dias de hoje ouvir que o sistema educativo do Estado Novo era mau. A esquerda “do costume” teima em dize-lo. Mas é curioso verificar que cada vez mais o ensino que eles próprios consideram bom e que tanto teimam em impingir ao país, é por si só, uma nódoa nacional.
Hoje o ensino é um desastre. Sabe-lo e vemo-lo todos os dias. As biqueiradas na gramática, as calinadas linguísticas, a ignorância da história, etc.
Há até uma piada de uns “esquerdas” (?) que dizia que “quanto mais tempo se anda no ensino secundário em Portugal, menos se aprende”.
Curioso é ainda de notar que as mentes brilhantes que tantas teorias inventam sobre o ensino actual e, criticam o ensino do governo de Salazar, são na sua maioria formados pelo próprio Estado Novo, o que nos deixa a pensar, que ou o ensino era mesmo fraco e por isso mesmo, os ouvimos dizer aquelas barbaridades todas, ou então é uma mera teimosice ou mesmo o habitual facciosismo que os leva a dizer certas coisas.
A esquerda sempre se deu mal com o ensino e isso nota-se em situações tão simples como as que vivemos agora. Salazar foi eleito o maior português de sempre, o que significa que não foi completamente denegrido nem banido da história como queriam, nem o 25 de Abril foi a “criação de um país livre”, como tentam fazer crer na escola.
Cada vez mais os jovens são formados de pior maneira. Cada vez se ensina menos. Nos dias de hoje é até bem possível que haja tantos analfabetos como os que (dizem) que havia no tempo do “ignorante” Salazar, mas esses estão escondidos atrás de diplomas de conclusão do ensino secundário ou mesmo de curso superior, muitos destes conseguidos sabe-se lá como.
Os meus pais, os meus avós, todos os “crânios” e intelectuais da nossa sociedade foram, na maioria dos casos, criados por essa instituição chamada Estado Novo, e sabem bem mais que a actualidade. Sabem a histórias de Portugal – desde os reis, às conquistas ou às obras, etc. – a história do mundo, a língua do seu país, etc. Hoje até os professores são vítimas de violência por parte dos alunos, que é algo, a meu ver, muito estranho, mas normal de se perceber, tendo em conta a actualidade. A revolução de Abril fez cair a estrutura do país e com ela fez o país cair. A família, pedra basilar da sociedade e da educação é hoje esquecida e abandonada. Criou-se o lema de “aprender é na escola”, e por isso é normal que haja de tudo, menos o completo respeito que os professores também têm direito a ter. É no que dão as liberdades…
Não tenho dúvidas de que o ensino que frequento é bastante fraco, e as melhorias que tem são poucas para que as possamos contemplar como salvação de algo que se encontra, neste momento, perdido...
Dizerem que Salazar perdeu num concurso televisivo porque ficou acima de figuras como D. João II ou o Infante D. Henrique é uma banalidade, pois não foi por ele não ter conseguido passar “a mensagem” dos grandes heróis da Nação, mas sim pela miséria de ensino que temos, que não sabe ensinar sequer quem foram os fundadores do reino. E querem um exemplo simples: no programa televisivo do GP, há uma mente brilhante que diz: “ D. Afonso Henriques é o maior Português de sempre porque conquistou um país com pouco mais do que paus!”.
Ora meus amigos, isto não é com toda a certeza, um ensino de qualidade.
Conclusão: A esquerda educa mal, e isso juntamente com a cultura de facilitismos que afecta e muito a cultura ocidental, deu numa educação que só deseduca.