Tuesday, June 26, 2007

Efemérides: 22 de Junho

Em 1987: Morreu Fred Astaire



Nascido com o nome de Frederick Austerlitz, ficou conhecido como Fred Astaire por todo o mundo, tornando-se famoso pelas suas actuações em inúmeros filmes em que o principal papel consistia em dançar - coisa que fazia de forma extraordinária.
Antes de Fred Astaire se estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças etc. e eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro e ao vivo. Para isso eram necessários longos ensaios, chegando mesmo a demorar três meses para gravar com dez horas diárias de trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmara acompanhando a coreografia, dando assim uma nova vida e emoção à dança.
E depois claro... aquela maneira de vestir maravilhosa ainda hoje me causa inveja.



Outra efeméride é o facto de dia 22 ser o dia festivo de São Tomás Moro, mais conhecido nas história e no mundo por Sir Thomas More.



Foi um escritor e estadista, tendo ocupado vários cargos públicos, tendo ocupado, de 1529 a 1532, o cargo de chanceler do reino, um alto cargo administrativo no reinado de Henrique VIII.
A sua obra mais conhecida é a Utopia.
Foi canonizado a 9 de Maio de 1935 pelo Papa Pio XI, sendo mais tarde, no ano de 2000, declarado pelo Papa João Paulo II, o padroeiro dos Estadistas e políticos.
A sua beatificação e canonização devem-se ao facto de ter desobedecido a Henrique VIII, quando este pretendia casar com Ana de Bolena e separar-se de Catarina de Aragão, contrariando assim as próprias ordens do Papa e da Igreja.
Quando em 1534 o Parlamento promulgou o Decreto da Sucessão, que incluía um juramento reconhecendo a legitimidade de qualquer criança nascida do casamento de Henrique VIII com Ana Bolena, todos os funcionários públicos e suspeitos de não apoiarem Henrique VIII, foram chamados a fazê-lo.
Mas Thomas More recusou, e por isso acabou preso e condenado à morte, numa das mais injustas sentenças de sempre, afirmando ele próprio que "morria como bom servidor do rei, mas de Deus primeiro."
Não se curvando perante o poder do rei que ele sabia que errava naquele momento, pagou com a vida a defesa daquilo que para ele era mais sagrado e mais importante, muito mais do que o poder terreno e temporal do rei.
Não abandonou ideais ou crenças por troca de benefícios de qualquer género que fosse, nem pela própria vida.

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