Thursday, July 17, 2008

O que é bom tarda mas aparece: um inédito de Eça de Queirós

Quem diria que depois de tantos anos, ainda tens novas para contar!



O Expresso revelou-nos um texto nunca antes visto de Eça de Queirós, escrito sob o pseudónimo de João Gomes, e cujo motivo era o centenário da morte de Cristóvão Colombo.

Não partilhamos o mesmo olhar sobre a época dos descobrimentos que o autor revela neste texto, mas não deixa de ser um inédito de Eça de Queirós e um texto escrito de forma magnifica.

Aqui fica um excerto:

Ora, sempre que no século XVI se tratava de ir buscar um Mundo, quando não partia já um galeão espanhol, partia logo um galeão português. Em Cádis ou em Lisboa, havia constantemente um mareante, pronto a ir com alguns mapas incertos, e o coração posto em Deus, fundar, através dos mares, um reino novo. E se em 1492 Colombo não tivesse descoberto a América pelo norte, lá estava já Pedro Álvares Cabral que, em 1500, a descobriria pelo sul. Eram para esse continente mais oito anos de sossego e obscuridade ditosa!


(Para ler texto integral é favor clicar no excerto)

Wednesday, July 09, 2008

Mestrados para todos os Gostos



A texto é parte integrante do Diário da República, 2ª Série, nº51, 12 de Março de 2008.

Leiam bem:
Mestrado em Gestão e Manutenção de Campos de Golfe
Não é curso profissional, nem licenciatura, é mestrado! O doutoramento virá a seguir.
Na cauda da Europa, mas com todo o requinte - e com os nossos impostos.

Recebido por mail

Tuesday, July 08, 2008

Arte e Tradição



Quem monta é o Mestre David Ribeiro Telles.
Um verdadeiro Mestre na Arte de bem montar e tourear.

Jack London



Metade dos problemas do mundo deixaria de existir se as pessoas lessem um pouco mais.
Vejamos Sócrates: apanhado a fumar, o primeiro-ministro veio perante as câmaras pedir desculpa pelo facto (patético) e garantir aos portugueses que deixará esse nojento vício (inclassificável). Que o primeiro-ministro fume, é um problema dele. Que fume em local proibido, é um problema das autoridades. Que não se comporte como um homem adulto, é um problema nosso. Pior: em atitude que excede a paciência comum, o primeiro-ministro confessou não tolerar o «calvinismo moral» de quem o acusa e persegue. Em tempos politicamente correctos, regista-se a insensibilidade do engenheiro Sócrates perante as confissões calvinistas, que não lhe fizeram nenhum mal. E regista-se também a amnésia do senhor, que se queixa agora do que andou a promover no passado: o exacto tipo de espiolhagem e higienismo que espalhou pelo país. A legislação antitabágica, uma das mais absurdas e iliberais de toda a Europa, ilustra o ponto.
Por isso sugiro que a oposição envie para São Bento um esquecido livro de Jack London. Intitula-se The Assassination Bureau, Ltd. e é a história curial de uma empresa que elimina por encomenda pessoas consideradas «socialmente indesejáveis». Uma vez feita a proposta de extermínio, a empresa analisa o caso com rigor, investiga a história pessoal do alvo e, depois de avaliar o seu grau de «imoralidade», finalmente despacha-o com frieza burocrática. Tudo corre bem até ao dia em que tudo corre mal: o líder da empresa recebe uma nova proposta e descobre que a pessoa para abate, desta vez, é ele próprio. Não conto o fim, mas conto a moral evidente: todos os perseguidores, cedo ou tarde, convertem-se em vítimas da sua perseguição. Apesar da morte em 1916, London profetizava bem as máquinas autoritárias, e totalitárias, que acabam sempre por devorar os seus filhos. O engenheiro Sócrates devia ler Jack London. E aprender que quem gosta de tratar da saúde dos outros não pode espernear quando os outros desatam a tratar da nossa.

João Pereira Coutinho
Expresso, 08-05-24

Monday, July 07, 2008

Lembranças de um passado recente



Como yo te amo
Como yo te amo...
convencete..convencete...
nadie te amará

Como yo te amo...
como yo te amo
olvidate..olvidate
nadie te amará,
nadie te amará
nadie, por que...

yo!! te amo con la fuerza de los mares,
yo, te amo con el impetu del viento
yo, te amo en la distancia y en el tiempo
yo, te amo con mi alma y con mi carne
yo, te amo como el niño a su mañana
yo, te amo como el hombre a su recuerdo
yo, te amo a puro grito y en silencio
yo, te amo de una forma sobrehumana
yo, te amo en la alegria y en el llanto
yo, te amo en el peligro y en la calma
yo, te amo cuando gritas cuando callas
yo te amo tanto yo te amo tanto yo!

Como yo te amo..
Como yo te amo...
convencete..convencete...
nadie te amará

Como yo te amo...
como yo te amo
olvidate..olvidate
nadie te amará,
nadie te amará
nadie, por que...

yo!! te amo con la fuerza de los mares,
yo, te amo con el impetu del viento
yo, te amo en la distancia y en el tiempo
yo, te amo con mi alma y con mi carne
yo, te amo como el niño a su mañana
yo, te amo como el hombre a su recuerdo
yo, te amo a puro grito y en silencio
yo, te amo de una forma sobrehumana
yo, te amo en la alegria y en el llanto
yo, te amo en el peligro y en la calma
yo, te amo cuando gritas cuando callas
yo te amo tanto yo te amo tanto yo..!!

As lembranças vêm e vão. Esta voltou devido à leitura (mais uma) do Sexo dos Anjos.
(Nomeadamente por causa deste post)

Friday, July 04, 2008

How to fail in exams with dignity









Recebido por Email.

Tuesday, July 01, 2008

Tudo ao contrário!



Em Portugal, anuncia o Ministro Manuel Pinho, a descida do IVA vai permitir aos contribuintes (na sua totalidade) pouparem no supermercado, até ao final do ano, 20 milhões de euros. Ou seja numa população de 10 milhões, cada um poupa 2 euros!

Além disso a poupança é tanta, que esses 2 euros servirão para investir num qualquer bilhete dos transportes públicos que o contribuinte utilizar - o que é engraçado é que o aumento do preço do petróleo serviu de desculpa para aumentar também o metro e os autocarros a Gás Natural!!

Ou seja, para contribuintes, poupança não há nenhuma!
Nem vão dar por tal baixa pois a diminuição do IVA é compensada pelo aumento dos transportes.

Ao mesmo tempo que estas coisas se dão, recebem-se as notícias que Portugal perdoa dívida a Moçambique e a São Tomé e Príncipe de 249 milhões de euros, e que concede crédito de 100 milhões a Moçambique.

Tudo ao contrário!