Tuesday, October 31, 2006

A caminho da Anarquia!



ANARQUIA - Do Grego an-, y arke, contrario de autoridade.

Oh meu Portugal para onde caminhas?

Ontem no Programa Prós e Contras da RTP, deparei-me com o ridículo e horrendo caminho que o meu país está a percorrer.
Mais uma vez se invoca a história.

Olhando para o passado, reparasse no crescimento de liberdade que se verifica. Há 50 anos o aborto ou os casamentos entre homossexuais seriam impensáveis. Hoje a liberdade permite que estes assuntos sejam discutidos. No entanto, se no tempo de Salazar se queixavam da censura, hoje pode dizer-se que nada parece ter adiantado. O país pouco ou nada evoluiu nesse sentido, ou então, assim parece.
Nos dias de hoje é frequente ouvir a frase: "andámos nós a lutar contra o regime, para hoje sermos na mesma oprimidos". Curioso: não teve sucesso a revolução?
Passando à frente.
O Homem é dotado de uma capacidade de que pouco se serve: a razão, e uma outra de que muito se serve: uma vontade de querer sempre mais.
No programa de ontem, Prós e Contras, verifica-se bem o que acabo de dizer.

Uma senhora faz uma intervenção que vou tentar recriar da forma mais fiel à verdade:
"Já estou farta de ouvir aqui falar que não se quer condenar a mulher. Então pergunto porque não se liberaliza o aborto? Essa é a única solução de não enviar mulheres para a cadeia."

Gostaria de explicar a essa senhora alguns pontos que creio que ela não deve conhecer!

Sabe que vivemos num estado democrático, num estado de direito.
O direito serve para regulamentar a sociedade. Regular as relações entre pessoas.
O que propõe é algo tão ridículo, que só pode ser considerado se vivêssemos num estado anarquista.
Se eu fosse apanhado bêbado a conduzir seria preso. Mas é claro que eu não quero ser preso. Ora para eu não ser preso, vamos abolir a lei que me proíbe de beber caso conduza?
Se eu matasse alguém, eu seria preso, mas para eu não ser preso iríamos abolir a lei que afirma é proibido matar?
Vamos abolir todas as leis só porque não gostamos das consequências que nos impõem quando não as cumprimos?
Se as mulheres não querem ser presas não abortem!
O estado não tem nenhum prazer em prender pessoas, porque para além de todos os inconvenientes que traz a nível familiar ou social, ele constitui mais uma despesa para o estado.

Seja razoável e não queira ter tudo.

Saturday, October 28, 2006

Assim Não Portugal!

Num país onde tantos individuos se orgulham de dizer que lutaram contra o regime;
Num país onde tantos se gabam de terem lutado por uma democracia;
Num país que se afirma livre;
Num país onde um homem governou durante 30 anos;
Num país onde uma cambada de ladrões, gatunos e chupistas fizeram uma revolução a que chamaram "sem sangue" e que roubaram tudo, inclusivamente aquilo a que não tinham direito;
Num país que se "orgulha" de ser "liberal"
Num país onde tantas coisas acontecem,

É vergonhoso que num programa de televisão onde se procura saber quem foi o maior portugues de sempre através da votação dos portugueses, se discuta se Salazar deveria estar na lista e se faça campanha para não se votar em Salazar!

É esta a liberdade Proclamada?
É este o país democrático que tanto é gabado?
É este o país livre?

Ou a Liberdade será só evocada para liberalizar o aborto e os casamentos homossexuais???

É para isso que a liberdade serve?

Assim, é vergonhoso viver em Portugal!

E afirmo com convicção:



Eu votaria Dr. António Oliveira Salazar!

Tuesday, October 24, 2006

Onde há Guerra, Há Paz!


Líbano

Porque a realidade também é positiva!
Pena é que estas imagens nunca apareçam nas primeiras paginas dos motores de buscas

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Imagem de http://noticias.sapo.pt/foto.html?id=46

Epopeia

Cá no meu País,
O amor é vivido intensamente,
Não como em Paris
Onde o amor é coisa feliz,
Mas sim de forma doente.

Aqui o amor é entrega,
É romance, é paixão.
É Garrett, é Camões,
É um amor de corações,
Aqui o Amor é de perdição.

Aqui o amor é sufoco,
É tristeza é devastação.
É a razão de cada dia,
É a mais alta euforia,
Aqui o amor é desilusão.

Aqui o amor é excitação,
É fogo, é sofrimento.
Faz parte do nosso ser,
Aqui o amor é querer,
Aqui o amor não é mero sentimento.

Aqui o amor é tragédia,
É luta, é inferno.
É Pedro e Inês,
É tal como Deus o fez,
Aqui o amor é eterno.

E eu nunca visitei o teu lugar,
Nem sei como é sitio tal,
Mas desconfio,
Que mesmo ao pé do rio,
Aí não se ama como em Portugal.

A Superioridade do Indivíduo



Por vezes gostava de ser superior!
Não me preocupar com politicas, nem discussões de ética ou de moral.
Gostava de me poder sentar aqui e falar do que me apetece, do que realmente importa.
Escrever sobre as coisas que nos acontecem e nos aquecem a alma.
Os nossos tempos bem passados.
A nossa Razão.
A nossa chama.
Mas depois de alguns minutos de ilusão, eu caio em mim.
Lembro-me que toda a politica é muito importante e que não é apenas a "coscuvilhice" que as pessoas fazem dela.
Que a vida é resultado de onde voto.
É resultado da minha escolha.
E que os problemas como o aborto, a eutanásia, etc. não são apenas problemas de "não ter dinheiro" ou "condições", mas sim de vida ou de morte.

Wednesday, October 11, 2006

Curiosidades deste País

Não esperem que neste pequeno parágrafo eu revele tradições nacionais raras. E muito menos esperem dele um pequeno roteiro de Portugal, onde eu indicaria grandes locais cheios de luz e história, ideais para portugueses e turistas visitarem.
Não! Tudo o que este parágrafo faz, é colocar uma questão. Se em Portugal, a taxa de idosos é de cerca de 20% e ainda mais se espera nos próximos anos, valerá a pena legalizar o aborto? Num país que precisa de crianças e jovens, será que se deve aprovar uma lei que apenas inviabilizará mais o rejuvenescimento da população portuguesa? Ou será que apenas se deve divulgar os Morangos com Açúcar e implantar (ainda mais???) em Portugal a chamada "cultura da fod*" para revitalizar o país?
Será esta a solução?

(para mais informações ver, por exemplo:
http://www.p3msolutions.com/portal/ficheiros/Rede_Cuidados_Continuados.pdf )

A Luz da Noite




A Luz da noite
É a mais propícia para sonhar.
É nela que sonho contigo,
Sentado na sombra do luar.

Curiosamente, é na noite
Onde corre a brisa e a escuridão
Que mais sinto tudo,
Desde o cansaço, aos problemas do coração.

Não é o sono
Que me ocupa nestas horas.
É uma vida não vivida
Porque anseio sem demoras.

És tu, os meus sonhos,
Os meus medos e desejos
Que vibram ainda mais em mim
Nesta noite de confissões.
É o meu eu que aqui se revela,
Se mostra, tímido e receoso,
E cheio de ilusões.
Sou eu.

Saturday, October 07, 2006

O Seu Filho Uma Ova!!!!

Excerto de uma conversa entre Médico e Paciente durante uma ecografia.

Médico (apontando para o ecrã) - Sabe o que é isto minha senhora?
Paciente - Não acredito Senhor Doutor. É O MEU FILHO!!!
M - Desculpe?
P - O MEU FILHO DOUTOR.É O MEU FILHO!
M - Tem a certeza?
P - Tenho! Claro que tenho! Mas o que se passa Doutor? Não se vê que é o meu filho? Há algum problema? Diga-me Doutor. Que se passa?
M - Quer dizer...problema não há. Eu sei que é o seu filho, mas acho estranho a senhora dize-lo.
P - Mas porquê Doutor? É o meu filho! É normal as mães preocuparem-se com os filho! Não é?
M - Tem toda a razão! Mas é que nunca vi um pouco de, como dizer... "nada", passar a filho!
P - Desculpe?
M - É que ainda à uns tempos a ouvi dizer que um feto até as 10 semanas não era nada. E lembro-lhe que este tem apenas 8. Tem a certeza que isto é o seu filho?

Tuesday, October 03, 2006

Nas Aldeias Sós de Portugal!


Jean-François Millet
French Painter, 1814-1875


Quem me dera ser pastor
E ter apenas ovelhas para guardar.
Não ter problemas
Nem de horas nem de amor,
Ter apenas ovelhas com que me preocupar.

Quem me dera ser pastor
Numa daquelas aldeias sozinhas.
Onde não houvesse ninguém
Que soubesse o que é a dor:
Nem pastores, nem ovelhas, nem vizinhas.

Se há tanto pastor infeliz
Que habita só numa aldeia de Portugal,
Porque raio, logo eu,
Que queria ser pastor solidão,
Teria que morar na capital?

Era tudo o que queria
E não pedia mais nada.
Pois sozinho eu não poderia
Nem amar nem sofrer,
Nem magoar nem perder,
Nem sequer viver.