Temo que o fim destes dois seja o mesmo que o do exército branco.
Fernando Negrão nada diz aos Lisboetas. Depois de perder em Setúbal, vem perder a Lisboa acumular mais uma derrota no seu curriculum político. Baralha as siglas das empresas públicas, baralha o nome da cidade. A sua candidatura, também vazia de tudo o que é ideias para a cidade, concentra-se em desfazer Carmona Rodrigues e publicitar o PSD, como "Pai Politico" do professor. António Costa não interessa. E a sua candidatura é tão concentrada nas próximas eleições legislativas, onde o objectivo não é atingir Costa, ou as suas ideias (ou não ideias) para Lisboa, mas sim o Governo. O tema Lisboa não faz parte da sua campanha nem do projecto político que o PSD delineou para ele. Sabendo a derrota que o espera antecipadamente, o PSD preocupou-se mais em pensar num lugar no Governo do que em Lisboa, e claro, em ficar em cima de Carmona.
Além disso, não sabe governar, nem se mostra capacitado para isso, deixando a câmara chegar a um estado lastimoso.
A outra independente, Helena Roseta, é o outro candidato "de peso" apontado pelos média. Não sei ao certo o que pretende. Vejo fotografias de Lisboa degradada e ouço o "desejo" de reergue-la, uma ideia do Parque do Gonçalo Ribeiro Teles, e uma hipótese de roubar votos aos socialistas que não gostam de António Costa. No entanto, é possível que a arquitecta, agora independente e desalinhada do PS, aceito pós eleições, um aliança com o Costa de quem agora é concorrente. Não me admirava nada a "socialisse", porque António Costa também não dirá que não...
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