A crise que vivemos no dia 11 de Fevereiro passou a ter consequências práticas a partir de hoje. O aborto foi legalizado e tornado livre. Mesmo sem condições de qualquer tipo, o aborto pode hoje ser concretizado em Portugal. Não deixa de ser curioso que uma das causas ou argumento utilizado pela oposição (o Sim), era que o aborto existia e que a única solução para o problema era dar condições às mulheres para que elas o pudessem concretizar de forma decente. No entanto, este não é o caso. As almas "bem-intencionadas" acabam de esquecer o que é que afinal era "tão importante", e a isso acrescentaram o que realmente lhes importava: a livre vontade da mulher. Isto é uma coisa típica do Partido Socialista, já devíamos estar habituados. Coisas à pressa, mostrar obra, pouco importa valores, condições ou o que quer que seja. Desde que o nome fique na história à sua maneira. No fundo, o costume.
Não só não cumpriram o que propuseram, como também acabaram por fazer aquilo de que tanto os acusávamos: hoje o aborto é livre.
"Coitadinha da mulher" diziam as feministas e os mais ingénuos, "a prisão é inaceitável" dizia o bloco de esquerda, para os progressistas o "aborto é progresso".
Era de perguntar à Lídia Jorge, que tanto dizia que o aborto era bom, um acto de modernidade, e que a Europa toda tem, se será bom e moderno um país em que as mães matam seus os filhos? porque é isso que de facto acontece!
Mas pronto, contra a opinião de um milhão e meio de votantes, o aborto é a partir de hoje livre! Como dizia Kant "... a democracia é, falando claro, necessariamente despotismo, pois estabelece um poder executivo no qual 'todos' decidem por ou mesmo contra alguém que não concorde; ou seja, 'todos' que não são mesmo todos, decidem e tal é uma contradição com a vontade geral, consigo e com a liberdade".
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