Este é especialmente para o Mário.
“Numa época de futilidades, em que a política se dissolvia no anedótico, El-Rei D. Carlos representava um esforço sério e implacável de fazer da acção política uma obra digna do homem”.
Num tempo e num ambiente em que a Sociedade tinha perdido quase de todo o sentido do sagrado, a Realeza era o último fundamento ou, pelo menos, o claro símbolo transcendente da existência colectiva”…
“Ao alcançarem o triunfo sangrento, os inimigos da Realeza descobriram o abismo em que se havia de precipitar toda a Nação e todas formas tradicionais da cultura cristã”…
“Passados cinquenta anos sob o início desse esforço (o do Integralismo Lusitano), é justo que os que procuram continuá-lo se não recusem a mergulhar nas sombras da morte, onde o extremo do ódio e o extremo do amor parecem coexistir, e aí reconhecerem na figura ensanguentada de El-Rei D. Carlos a imagem da Pátria três vezes negada: negada pela razão pura, negada pelo espírito burocrático, negada pelo igualitarismo. Porque, ainda na morte, o Rei é “a Pátria com figura humana”.
Henrique Barrilaro Ruas, conferência feita na Casa do Infante, Porto, 12 de Fevereiro de 1965 e publicada pela revista Gil Vicente, Setembro -Outubro de 1965, inserida em “A liberdade e o Rei”, 1971, e reeditada por Occidentalis, 2007
Retirado de Sem Contorno
Friday, February 01, 2008
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4 comments:
Um Grande Homem, um Monárquico Integro.
Tenho a separata por Ele assinada. E na passada terça-feira comprei o Livro na Bertrand do Fórum de Castelo Branco.
Muito Obrigado por mais uma Atenção.
Cumprimentos.
Mário
Caro Lori Boy
Fiquei muito sensibilizado pelo seu comentário no meu blog e só tenho a agradecer a transcrição deste trecho do meu saudoso amigo Henrique, meu primeiro Mestre. Se hoje tenho uma visão da Monarquia diferente - como ele próprio evoluiu no seu pensamento matricial integralista - devo-lhe o ter-me ensinado a fundamentar pela razão o meu "monarquismo" e a servir a Pátria e o Rei até ao esgotamento da minha vida. Serei leitor dos seus blogs com prazer.
Um abraço
Caro Mário,
Seria impensável não falar de Henrique Barrilaro Ruas neste dia!
E o livro claro, eu também o fui comprar…
Um abraço,
Caro João Mattos e Silva,
muito obrigado por prestar atenção a uma "casa" como esta, e com ele perder o seu tempo.
A sua visita será sempre recebida com satisfação e orgulho.
Da minha parte, e penso escusado dizê-lo, continuarei a visitar o Sem Contorno com muito gosto.
Um abraço
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