Monday, February 18, 2008

UM EQUÍVOCO ou .....SÓCRATES NO SEU MELHOR...E UMA REMODELAÇÃO ULTRA-RÁPIDA...


José Sócrates tem, como deve saber, um assessor cultural. Trata-se de um típico intelectual luso, minimalista, de negro sempre vestido, triste e crítico de todas as artes, em tempos assessor de ... Manuel Maria Carrilho.
Chama-se Alexandre Melo, pertence como não podia deixar de ser ao lobby gay e é grande amigo de outro célebre crítico de arte, também de negro sempre vestido, cujo nome é ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, antigo funcionário da Gulbenkian e agora da Culturgest.
Sócrates telefonou ao seu assessor a quem pediu que lhe indicasse o nome de alguém para substituir a Isabel Pires de Lima no Ministério da Cultura e o seu assessor, sem hesitar, indicou António Pinto Ribeiro. Logo a seguir, telefonou o A.Melo ao amigo Pinto Ribeiro a quem preveniu que em breve lhe telefonaria Sócrates a convidá-lo para Ministro da Cultura.
Exultaram os dois, e o indigitado futuro ministro ficou de olho e ouvido no telefone à espera de um telefonema que não havia maneira de chegar.
Entretanto, Sócrates, no seu gabinete, solicita que o ponham em contacto com o Dr. Pinto Ribeiro.

A telefonista procede com prontidão visto ter à mão uma lista de todos os funcionários superiores de todos os ministérios, um dos quais é o Dr. JOSÉ ANTÓNIO PINTO RIBEIRO, advogado de formação e profissão mas exercendo as funções de Presidente da Colecção Berardo no CCB, lugar para onde fora nomeado por ter sido o advogado intermediário entre o Joe Berardo e o Primeiro-Ministro por alturas da escandalosa história da transferência da chamada Colecção Berardo para o Centro Cultural de Belém!
Sócrates cumprimenta-o calorosamente e convida-o para Ministro da Cultura, julgando estar a falar com o outro Pinto Ribeiro, o "agente cultural", que lhe havia sido calorosamente recomendado pelo seu diligente assessor cultural.
Muito à portuguesa o interlocutor a quem por equívoco Sócrates estava a convidar para Ministro da Cultura respondeu imediatamente que aceitava SEM FAZER QUALQUER PERGUNTA a Sua Excelência.
Sócrates desliga o telefone e informa o assessor do facto de ter o Pinto Ribeiro aceite o convite. O assessor dá-lhe parte do seu regozijo e telefona logo a seguir ao amigo para o felicitar e só nesta altura se apercebem ambos de como de enganos é feita a vida política em Portugal.

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