Tuesday, March 27, 2007

Conclusões a tirar no final dos Grandes Portugues




Lições a tirar, ou meras conclusões extraídas do Programa os Grandes Portugueses:

1.Salazar deixou uma marca no país que não se limita a uma governação de cerca de 40 anos. Marca essa que apesar de todos os esforços, não foi apagada pelas mentiras, guerras e obras do 25 de Abril;

2.Os portugueses percebem que o país não está bem. Está mal, e que aquele país idealizado na revolução de Abril, não só não se cumpriu como cada vez mais se afasta dele;

3.Como disso o professor Raul Miguel Rosado Fernandes e o Jornalista Fernando Dacosta, isto não é nada mais, nada menos do que o resultado de uma campanha contra Salazar e um reflexo do cansaço do país em relação a promessas não cumpridas e politicas mentirosas e falhadas;

4.O espírito muito pouco democrático tanto de Maria Elisa como de Odete Santos: a primeira que sendo apresentadora e moderadora do debate manifesta a sua opinião, que para variar é anti Salazar; a segunda que após perceber a derrota do seu “candidato” começa a declarar que tudo aquilo é anti constitucional;

5.Salazar morreu à mais de 30 anos e continua a provocar um medo quase “paranóico” na sociedade portuguesa. Todos os defensores dos opositores a Salazar afirmaram que este só ganhou devido à criação de movimentos para votarem nele. Não só isto é pouco verosímil, como perde toda a credibilidade e demonstra o fanatismo louco, o ódio contra Salazar, só típico de quem tem medo de alguma coisa – que sinceramente não percebo o quê – quando apelam ao voto útil num mero programa televisivo;

6.O passado recente deixa marcas muito mais profundas em todas as pessoas. Antes de ser um programa sobre a história de Portugal, este era um programa onde seria possível observar a vontade dos portugueses. E essa foi bem clara….

7.A seriedade recompensa;

8.A cultura estúpida contra Salazar e o Estado Novo saiu derrotada. Não só ela como toda a classe que a apoia. Os jornais depois de tanto falarem de Salazar, calaram-se. Os defensores de todos os “concorrentes”, em vez de se limitarem ao seu trabalho, quiseram “bater” também e participar na campanha anti Salazar. O resultado calou-os. Se calhar hoje percebem que não é a fazer a campanha e a gritaria excitada – tão típicas da “actual democracia” – que Odete Santos tão bem exemplifica, que os fará ganhar. Hoje a estratégia é outra. Calar, não fazer barulho, procurar deixar cair no esquecimento…

Veremos até quando se mantém, pois como sabemos, eles controlam-se pouco.

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