Monday, January 29, 2007

O estado do jornalismo nacional!

O estado do jornalismo nacional é representado por esta mulher:



Fazendo uso da imagem de Maria Elisa para caracterizar o jornalismo nacional, serve este exemplo para afirmar o seguinte: enquanto tivermos mulheres destas envolvidas na comunicação social, então o jornalismo nunca será uma coisa bonita!

(nem imparcial)

Wednesday, January 24, 2007

Teoria da Não Evolução I



Na obra de Platão O Górgias, o autor utiliza a personagem de Sócrates para afirmar:"quem deve governar a cidade sãos os filósofos".

Platão viveu no século V e IV a.C. mais propriamente na cidade de Atenas. Nessa época, os homens que governavam a cidade eram quase todos corruptos e procuravam o poder apenas para poderem satisfazer os seus interesses pessoais. No entanto, e na discussão que nos é dada a conhecer na obra acima referida, Sócrates prova que apenas o filósofo pode governar a sociedade pois só ele procura que o "homem se torne melhor". Baseando-se na razão e no saber (e não na manipulação da opinião que era traduzida pelos retóricos e pelos políticos), a governação e todo o poder do estado deve conduzir à justiça, pois essa é a única forma de alcançar o Bem de toda a sociedade e garantir a felicidade dos cidadão.
Ao Estado cabe então um papel Educativo, onde o estadista, nunca demagogo ou tirano, deve ser filósofo, pois só ele "possui o saber e o pode transmitir com eficácia".

HOJE
Ou muito me engano ou ainda hoje a cidade continua a ser governada não por filósofos, mas por políticos que nada de filosofico têm*?
O Estado não exerce qualquer poder educativo, antes aposta numa liberdade exagerada, não controlada e que apenas promove uma cultura que em vez da razão tem em vista o prazer.
Evoluímos? Não, acho que não.
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*o facto do nosso primeiro-ministro ter o mesmo nome que o filósofo acima referido, não encontro em ambos mais nenhuma semelhança. Mesmo esta que acabei de referir não se deve ter em conta nesta discussão.

Tuesday, January 23, 2007

Um Ano



Fez ontem um ano que o nosso Presidente da República foi eleito à preimeira volta no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro de 2006.

Não sei se será dele ou se será apenas uma ideia que já ficou colada à sua pessoa, mas ou ele é mesmo muito discreto ou então sou eu que tenho memória curta. No entanto, por muito que me esforce, não me lembro de o ver durante este ano. Nem de nenhum momento especial em que a sua acção tenha sido realmente decisiva.

A República I



"A Mãe das Artes é a Arquitectura. Sem uma Arquitectura própria desaparece a Alma da Nossa Civilização"
Frank Lloyd Wright

Não fugindo ao significado óbvio da frase, ou seja, que a nossa cultura se define através da nossa arquitectura, acrescento ainda uma outra definição: é necessário haver uma ordem, algo que governe e que saiba gerir e que saiba criar as coisas.
É necessário um ponto de partida. É necessário uma Ordem. Algo que se sobreponha a todo o resto e que seja uma entidade reguladora. Não uma tirania, mas uma ordem.

Saturday, January 20, 2007

A Nossa Hipocrisia

homem - do Lat. homine; s. m., animal mamífero, bípede, bímano, racional e sociável que, pela sua inteligência e pelo dom da palavra, entre outros aspectos, se distingue dos outros seres organizados; pessoa adulta do sexo masculino; varão; fam., marido; sujeito, indivíduo; fig.,a espécie humana, a humanidade.

hipocrisia - do Gr. hypocrisia, forma poética de hypócrísis, desempenho de um papel no teatro, dissimulação; s. f., impostura, fingimento; manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem.


Muitas das coisas que faço quando ligo o computador, é ver alguns blogs que me habituei a visitar. Porque o faço? Porque neles encontrei alguma coisa que me prendeu.

No serão de hoje, num deste blogs que visito, encontrei várias argumentações/discussões sobre um tema de que muito falo e que agora está muito na moda: o aborto.
Fugindo à minha habitual insensibilidade e descontrolo emocional que me faz responder de forma intempestiva, decidi sentar-me e analisar os argumentos com que me confrontam.
No geral todos se resumem a uma palavra: hipocrisia. Afirmam que eu, defendendo a minha opinião não passo de um hipócrita, que não sou um santo, que serei o primeiro a optar por abortar quando me deparar com uma má situação e que não é por o "Não" ganhar o referendo que o aborto vai acabar, pois quem quiser abortar irá faze-lo da mesma forma e que eu já sei isso, e que procuro mascarar o tema, pois trata-se da não legalização do aborto e sim da liberdade das mulheres.
Os outros passam todos por estes: que sou um conservador e que sou contra a liberdade. Que sou um difamador porque os acuso de serem assassinos e que no fundo também sou um mercenário que só procura dinheiro. E acusam-me até de ser causa de atraso no país.

Como me defendo:

Santo??? eu nunca me afirmei santo, e não creio que ninguém, e a minha experiência o diz, que ninguém o afirme sobre mim. Gostava, acreditem, mas tal não acontece. No entanto continuarei aspirar à santidade, apesar de não acreditar que lá chegue.
Começando pelo fim, até aceito que me chamem de conservador, no entanto não fundamentem essa opinião nesta questão. Resumir esta questão a uma questão judicial excluindo a parte ética não fará qualquer sentido. Exemplificando: porque defendemos a lei que condena quem comete algum crime que coloca a vida de outros em causa? Não é só uma questão de lei, é uma questão moral: ninguém tem o direito de tirar a vida de outro e quem o fizer é castigado.
Atenção: este exemplo não tem o objectivo de chamar ninguém de assassino, pelo contrário, trata-se de realçar a humanidade das pessoas.
Neste caso, trata-se de algo semelhante: não é só questão de sim ou não ao dinheiro investido em hospitais e clínicas de aborto, ou ao futuro dos nosso impostos, ou ao mesmo de liberdade. Trata-se de um problema de vida. Quando se aborta não se aborta o vazio. Não se aborta uma coisa. Aborta-se vida. E não se pode ter um direito de escolher sobre vida, pois essa tem sempre direito a viver. Se fosse meramente uma questão de liberdade, ou uma questão de não criminalização, então porque condenamos os assassinos e os serial killers? Porque condenamos ditadores sanguinários?
Outra questão é a problemática de o "não é com a vitória do não que se acabará com o aborto, pois quem quiser irá faze-lo da mesma forma". Mas isto é razão para alguma coisa?
Num programa televisivo (que nenhuma relação tinha com o problema que aqui discuto, mas sim de traição) apareceu uma mulher que afirmou: "quem é que numa situação como a minha não faria a mesma coisa que eu?".
A definição de homem demonstra que todos nós somos racionais e que é isso que nos faz diferentes. Por sermos racionais vivemos em sociedade que se regula através de regras que são traduzidas por direitos. Evidentemente que haverá sempre quem desrespeite a lei, mas é por isso que as iremos abolir? É porque os outros fazem que faremos também? Desde quando o outro é razão para mim? Se vivêssemos numa anarquia, faria sentido discutirmos isto, mas tal não acontece. Portugal é uma democracia que possui constituição e leis. Não votamos no que quer que seja porque dá mais jeito. Há que ter um voto de consciência. Votar no que está certo. E não é porque o vizinho ou porque eu faço o que quer que seja, que está certo? Muitos de nós criticaram a morte de Saddam, mas visto por este prisma, talvez sejamos nós a estar errados. (Atenção: não se pense aqui que sou contra a liberdade. Sou a favor da liberdade sim! mas uma liberdade controlada e que seja regida por leis.)
Este argumento serve também para refutar quem me acusa de ser causa do atraso do país, só porque não aceito que Portugal vote uma lei só porque outros países já a votaram. Há milhões de ideias geniais para copiarmos, não será necessário copiar tudo, muito menos o mau.
Quanto ao ser mercenário porque sou contra que utilizem o dinheiro dos impostos dos portugueses para financiar abortos; porque sou contra que uma mulher passe à frente de doentes, muitas vezes bastante necessitados para fazer um aborto; porque há centenas de pessoas neste país a lutarem para sobreviver e que não têm dinheiro nem para comer, e em vez de as ajudarmos, financiamos clínicas para por fim a vidas; penso que ser mercenário não terá uma conotação tão negativa.
Por fim, questiono-me se serei hipócrita por tudo isto?

Wednesday, January 17, 2007

David Fonseca: O Maior do Mundo!

Onde ele já vai!!!



Na América!!!

David Fonseca irá actuar no actuar na edição de 2007 do evento “SXSW – South By Southwest” em Março, que se realiza em Austin-Texas.

Um artista do tamanho de Portugal irá actuar em solo americano, o que é sempre uma coisa boa: não só a nível pessoal com profissional. Não nos esqueçamos claro: também é muito bom para a música portuguesa.

Mais uma vez, o talento de David Fonseca é confirmado. Parece-me que mais do que justo, é também uma óptima "resposta" a toda a critica que teima em fazer dele um mero "cantor em inglês".

O “SXSW – South By Southwest” é um festival de música e cinema. Quem tiver alguma curiosidade em saber mais sobre o assunto poderá seguir o link.

A quem não interessar o espectáculo, mas sim o David Fonseca, então o caminho a seguir é este.

Desejo sorte ao David Fonseca. Todos nós aqui em Portugal estaremos com ele.

Ai Meu Deus o Desemprego!!!

Hoje vi nas notícias da manhã uma notícia que rodou todos os telejornais: o governo quer colocar um professor único até ao sexto ano de escolaridade!

Parece incrível: um só professor recebe certamente (digo eu!) menos que 10, além disso existirá um a maior ligação professor/alunos o que a meu ver também não é nada mau, senão mesmo uma grande solução para vários problemas que enfrentamos. Para além disso os professores necessitarão de um mestrado em ensino, o que é muito bom e importante, visto que o ensino em Portugal anda muito mau, e arrisco mesmo dizer que anda muito "vago". Mas....

num país onde o desemprego é enorme, principalmente na área da educação, será que faz sentido colocar ainda menos professores?
A medida será realmente boa?
Numa altura onde já as próprias pessoas não acreditam no centro de emprego, e em que nos impigem a ideia de que o desemprego diminui, fará sentido colocar ainda mais pessoas na rua?
Se houve alguma evolução no campo do desemprego, ou seja, se ele diminui mesmo, não estaremos nós a regredir?

Aguardemos... vamos ver as medidas que o governo tomará!
Será que pensou nestas questões?

Sunday, January 14, 2007

Cavaco

O nosso Presidente da República está de visita à Índia.
Aquele que foi eleito na primeira volta, com um maioria de votos dada pelo povo Português está de visita a uma terra que os portugueses "descobriram" em 1498.
O Doutor Aníbal Cavaco Silva, o ex-primeiro-ministro, aquele que é hoje a mais alta figura do estado, está neste momento a pisar o solo de Goa.



No entanto, este tal professor doutor de economia, que se apresenta como uma figura popular e que também se inclui na história do país e que "lutou pela liberdade", recusou-se a entrar na sala de um museu de Goa que continha o retrato de Salazar.

"Mas que se passa Doutor? Então o senhor presidente não vai visitar a sala que contem o retrato do Doutro Salazar? Não me diga que o senhor presidente tem medo que se repare que a figura do Dr. Salazar é melhor que a sua?"

Ora... Não é que temos um Presidente complexado???

Os Direitos Humanos!

Há cerca de uns dias atrás eu assisti a uma discussão sobre a juventude portuguesa, onde se debateu, para além da habitual crise de desemprego e o futuro das "crianças", a juventude em si.
Como em tudo, houve quem criticasse, quem acusasse, quem dissesse que eram rascas, que eram fabulosos, que eram etc.
No entanto houve alguém que disse que esta era uma geração de futuro, e que mais do que nunca se procura envolver na vida da sociedade lutando por direitos humanos. Uma suposta geração que se preocupa com questões ambientais, com os direitos dos animais, etc.
No entanto, em mim há uma questão que continua sem resposta: numa geração que tanto luta por direitos humanos, que tanto se preocupa com as injustiças que se verificam no mundo, como é possível que ela insista na liberalização do aborto?

Mas afinal....



Eu bem sei que José Socrates é, antes de mais, um português.

Sei que também é um cidadão deste país como todos os outros.

Sei até que tal como qualquer outro tem direito ao voto.

E sei também que é lider do partido socialista.

Mas também sei que ele é o primeiro ministro deste país.

-Mas afinal Senhor "doutor", você é primeiro-ministro de Portugal ou só dos portugueses que votam sim na questão do aborto?
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inspirado em artigo do DN

Sunday, January 07, 2007

Olhando para o Céu!

Gostava que me perdoasses, sabes?
Eu nem sempre sou razoável,
Nem sempre uso a razão.
E tu sabes que não é por mal!

Eu sei que por vezes sou injusto
Sei que por vezes exijo o que não devia
Sei que quero mais do que posso
Mas o onde está escrito que eu não posso ser assim?
Ou melhor, como é que eu faço para não ser assim?

Sou humano lembras-te?
Sou ainda homem.
E não posso esquecer-me disso.
Se me esqueço caio e... magoou-me!
Magoou-me ou magoou simplesmente?
Nunca soube bem essa resposta....

Desculpa lá todas essas coisas.
Não o fiz por mal.
E se algum dia o fiz...
Hoje também me arrependo disso.

Ultimamente outra vez...

Ao passar por um blog dos deste condominio,(este, este e este)lembrei-me de coisas que à muito não me passavam pela cabeça. Fez-me de novo lembrar este texto que escrevo de novo, e que continuo a adorar. Acho que me consegui defenir nele com uma certa ordem que raras vezes encontro.

"Ultimamente tenho pensado e reparado no meu mundo. É bem verdade que ando feliz. Vivo uma felicidade só minha e que só me é possível através do contacto com outras coisas. Coisas que me são dadas. Coisas que por vezes além de objectos, são rostos e nomes. Não nego que por vezes fico triste. Mas ultimamente estou feliz.
Sempre vi na verdade a fonte de tudo o que hoje existe. Mas as pessoas tem o dom de aldrabar significados, e hoje eu já não sei o que devo pensar que é a verdade. Já cai neste planeta da incerteza, onde tudo é abstracto e nada é certo. Onde tudo é incerto, onde cada um tem o seu significado, cada um tem a sua interpretação, a sua verdade. Uma verdade que sempre foi muito simples e fácil de encontrar. Pelo menos é o que me parece, através da minha experiência. Olho à minha volta e vejo a verdade que há em mim. E existe tanta. Mas será esta verdade diferente da que te rodeia? Não sei.... Mas tu chamas-lhe outra coisa, e por vezes até chegas a querer apagar a minha. Vou-te contar Luís a minha história.
Eu sempre fui um homem de fé. Sempre tive amigos. Mas ultimamente tenho reparado que algo mudou. Nunca te escondi o que penso sobre muitos assuntos, e até hoje as coisas foram normais. Hoje reparei no que ultimamente se tem passado. Desde que manifestei a minha opinião sobre um tema que em nós existe em comum, a tua reacção, e também o teu comportamento se alteraram, mas nunca percebi porque. É verdade que posso ter ofendido os teu princípios e a tua experiência, e que também me rejeitei a seguir, aquele que Deus pôs na minha frente na vida, para seguir aqueles que me deram vida, mas sempre pensei que isso me ajudasse a ser mais teu amigo, e nunca um chato ou mesquinho homem, que apesar de, em tempos ter sido o teu melhor amigo, agora é um mero conhecido que tens(apesar de gostar de ti tanto como gostava, mas as circunstancias não permitem mostra-lo), e com o qual preferes manter distancia. É como a minha história com a Ana. Preferiu aquele que lhe mentia e a fazia sonhar, do que a mim, que apenas dizia a verdade. Mas também confesso que não é o único. Bem sei que todos aqueles que conheces (e que tem a mesma experiência que nós,)e me conhecem, dizem o mesmo. E para vocês eu sou apenas uma besta. Talvez fui em tempos um daqueles que poderia fazer numero e pertencer a uma mera elite de um grupo de pessoas que procura encontrar a verdade, e que agora, apenas porque discorda com alguma coisa, e um mero elemento que obstrui o caminho. Mas eu estou cansado de seguir a vossa verdade. Vou seguir aquela que me foi dada. A que me foi introduzida por aqueles que escolheram para me acompanhar e ensinar a viver. Porque essa é a verdade que eu conheço, e essa tem razões. Não se limita a um ceder à obediência. Alias obediência essa que é muito importante, mas controlada. Porque obediência sem limites é loucura. Não vou espalhar a razão como método de alcançar a verdade, e depois cair no inconsciente, na acção por mera ordem superior, que nem se percebe qual é razão. Nem obedecer por uma razão simples e de ultima hora, que no fundo não seja mais que uma desculpa. Porque isso é muito triste.
E bem sei que agora para vocês já não sou o mesmo. Agora sou talvez um revoltado. Uma besta qualquer. Sim uma besta qualquer, porque agora eu já não estou no mesmo circulo que vocês. Já não sirvo para fazer o que fazia antes, só porque contei a verdade.
Que triste!
Mas mesmo esta tristeza agora não interessa, porque eu estou feliz. Feliz pela companhia de coisas, pelo conhecer pessoas; pela verdade. Uma verdade que reconheço em cada coisa que me é dada e me dá alegria. Uma verdade que está aqui, e que só ultimamente descobri.

E a vida continua eu continuo a gostar dela. Maria! Maria! espera por mim..."

Wednesday, January 03, 2007

Segundo!



Mais uma interrogação.

Mas afinal de que é feito um coração?

O Primeiro do Ano...(atrasado)!



Para começar o ano em beleza...Lisboa!
Eu adoro esta cidade!!!(ou uma fotografia bem tirada?)
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Foto retirada de Sapo:Foto do Dia