Monday, October 01, 2007

O PSD aos Altos e Baixos

O momento alto do PSD nesta ultima semana...



..... e o momento Baixo.



Não estou só a parodiar com o tamanho de Marques Mendes.
Estou também a fazer uma referência à vergonha das eleições que sucederam no passado fim de semana dentro do "maior partido da direita" como o próprio se assume.
Um partido desacreditado como o PSD conseguiu ainda se submeter mais ao descrédito.
É verdade que como líder, Marques Mendes não existe. Não tem carisma. Não é oposição. No fundo, não é(foi) nada a não ser o líder do PSD. E isso por si só não chega para nada, como também só serviu para apagar mais o próprio partido.
Menezes é esperar para ver. Mas confesso que não acredito no seu sucesso. Deus queira que eu esteja enganado. Mas penso que será necessário muito trabalho para alcançar o crédito que lhe é exigido. É necessário muito esforço para se tornar opção.
Entretanto o PSD teima em continuar um vazio ideológico, muito por parte da multidão de ideias que pretende abarcar. E isso prejudica-o. Temo (sei?) que esta mudança não alterará em nada este seu seu modelo. Prefere ser o partido com mais apoiantes "de direita(?)", do que um partido que defenda ideias de verdadeira direita. E isso, quando se pretende alcançar o poder, não só não é um projecto decente e capaz, como é também responsavél pelo falhanço total das governações.
Deste 1974 que a direita raramente vê o poder. E por isso não se pode dar ao luxo de cometer erros. É um momento frágil. E só se emenda isso com sucesso. Coisa que até hoje tem sido rara.
Infelizmente parece-me que ou uma catástrofe acontece a José Sócrates ou então vencerá de novo em 2009, por falta de opositores credíveis.
Pena é que Santana Lopes só se destaque nestes momentos. Quando esteve no governo, o país encontrava-se numa desorganização total, muito parecida com a actual. Mas também é verdade que ele não tinha o tão necessário apoio popular nem legitimidade democrática.
Este PSD não serve o país.
Nem este CDS.
Já nem sei o que serve ou pode servir Portugal. Mas parece-me que, independentemente de esquerda ou direita -hoje tão confundidas uam com a outra- o que Portugal precisa é de verdadeiros nacionalistas (na mais pura e verdadeira acepção da palavra) que se entreguem e se esforcem no sentido de tornar Portugal melhor.
Pois desta forma acreditem que acabamos. E não é do modo que Saramago propaga. É mesmo devido a um suicídio nacional.

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