Sunday, November 02, 2008

A História de um Museu

A Revista Pública que acompanha o Jornal Público de hoje dedica algumas das suas páginas ao tema - que pensava já esquecido - do Museu Salazar.

"A todos os que me criticam, eu só lanço um desafio: venham para cá criar empregos"
Miguel Cunha





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Citando aqui apenas uma das algumas frases do chefe de gabinete do presidente da Câmara de Santa Comba Dão, não deixo de elogiar o seu discurso por o considerar realista.

Verdadeiramente acho que o que a URAP (União dos Resistentes Anti-Fascistas Portugueses) é por si só um direito mal concedido. Não que não tivessem o direito a formar-se ou que não tenham o seu direito a manifestar-se. Mas os direitos são fonte de liberdade. Não são fonte de fim de liberdade. São contra o museu? Muito Bem - não o visitem.
Porque quer queiram quer não, a história já foi feita, independentemente do que dela se diga. Não se apaga. Hoje apenas a tentamos guarda-la, escrevê-la para memória futura. Não vale a pena fingir que não existiu. E hoje sobre ela recaiem divergentes julgamentos.

Mas começo a pensar porque não criar a URACP (União dos Resistentes Anti-Comunismo Portugueses) para que, ambos, possam passar o tempo a fazer frente e lutar contra as iniciativas e projectos de um e outro - e reparem aqui ninguém luta contra obras, luta contra iniciativas e projectos. Projectos esses que se baseiam numa realidade que é a seguinte: 95% da população da vila é pelo Museu; há milhares de pessoas visitam Santa Comba Dão para ver a casa onde nasceu, o túmulo, os locais que Salazar frequentava, e ainda a estátua, que destruida no 25 de Abril, muitos supõem que ainda exista, e desiludidos ficam ao tomar conhecimento da realidade.
Quem o diz não sou eu. É Miguel Cunha, no artigo que aqui vos deixo.

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