Saturday, September 08, 2007
Nem de propósito II
Relendo antigos posts d'O Futuro Presente, recordei (parece que ando muito dado a recordações) uma pequena discussão que tive com alguns amigos sobre o Estado Novo.
Ora as pessoas não eram uns infelizes após o resultado eleitoral de 1933, nem havia falta de vontade em aceitar o Estado Novo, pois como dizia o Prof. Jaime Nogueira Pinto, "depois da desordem permanente da Primeira República, a aspiração de ordem, de disciplina social, de autoridade, era dominante na sociedade portuguesa".
E uma prova disso é este cartaz de Almada Negreiros, que apela ao voto afirmativo na Constituição de 1933.
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2 comments:
Caro amigo, uma maioria não justifica um regime. A maioria dos portgueses (mal-grado a comparação) tabem era a favor do aborto.
O Estado Novo teve bastantes mérito e devolver a ordem ao país após a 1ª Républica não foi dos menores, mas devemos ter mto cuidado com os argumentos que usamos.
Grande abraço, Zé
Ainda hoje vi esse cartaz no meu livro de História.
Atendendo à conjuntura social, politica e economica dessa época,o fascismo parecia a opção mais viável.
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