"Eu pensava que o amor trazia a paz completa, mas não traz.
O amor só traz fragilidade; não traz mais nada.
O amor traz um mundo de coisas boas, mas há sempre um preço a pagar. Qual? Essa sensação de que somos muito vulneráveis. Há uma balança entre a vulnerabilidade e o que de bom existe no amor. E é aí que está, realmente, todo o mistério.
Não sou uma pessoa pessimista. Se eu fosse pessimista nem sequer faria música. A ideia do pessimismo está muito ligada à inércia, à ideia de que tudo é negativo e não vale a pena o esforço para mudar.
Não estou inerte.
Não tenho uma visão muito romântica da vida. O meu mundo é muito mais real do que romântico.
O romântico é o idealista, aquele que sonha com coisas que geralmente não acontecem.
Aos 32 anos tenho uma noção muito clara das coisas. Não romantizo. Dentro da sua imperfeição, as coisas reais são muito mais fáceis de compreender através do optimismo.”
David Fonseca
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