Thursday, May 25, 2006

Como eu gosto de (tentar) ser artista! Parte I

É verdade que talvez para fugir ao que realmente sinto, fujo de escrever neste blog aquilo que me é pedido por mim próprio. Tenho muita coisa para dizer, mas certamente terei tempo para o fazer. Não procuro, como talvez afirmem os outros membros do blog, postar um texto por semana, e muito menos procurar falar de um tema concreto. Vou então falar do que quero e quando me apetecer, pois o artista "escreve" quando está inspirado e não de um modo burocrático, procurando falar do que lhe é pedido por fora, ou exigido por alguém. A sua principal engrenagem é o eu. O artista limita-se a escrever aquilo que é importante e aquilo que de facto o importa. Aquilo que de facto o marca e mexe consigo. Não afirma isto que o artista vive num mundo à parte. Não, nada disso. O artista vive num mundo igual a todos os outros, mas escuta-o, e não se preocupa com horas, dias ou instantes, para denunciar ou criticar o que nele acontece. E fala quando se preocupa, quando sente. Por isso não interessa a data nem a hora. Interessa sim que ele ouça e sinta. Por isso é possível escrever 100 post num dia, e nenhum num mês. Tudo depende do que se ouve, e de como se sente.
É este o meu modo de escrever num blog.
E é assim que eu pretendo iniciar a minha participação no blog. Demonstrando os pontos por onde me guiarei: não me concentrarei num só tema, nem num só estado de espirito, porque é impossivél ver sempre luz.
E o resto é couves....

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